Nicoly e Vitória, gêmeas de 12 anos, desapareceram por três dias após saírem da casa do pai, no bairro José Bonifácio, zona leste de São Paulo, com destino à casa da mãe, no Parque Cocaia, zona sul. As meninas, que moravam com a mãe e passavam um período com o pai, foram vistas por câmeras de segurança deixando a residência do pai com malas e sacolas, fechando o portão com tranquilidade e acelerando o passo em seguida.
As gêmeas deixaram um bilhete informando que retornariam à casa da mãe, mas não chegaram ao destino. Durante os oito dias que ficaram na casa do pai, uma pessoa foi contratada para cuidar delas. A madrasta relatou ter ouvido uma conversa de uma das meninas com um homem mais velho, residente em Minas Gerais, o que levantou suspeitas. A família, sem notícias das meninas, que estavam sem dinheiro ou celular, temia por sua segurança, já que nunca haviam desaparecido antes.
Testemunhas informaram à mãe que as gêmeas estavam na casa de uma mulher na região do Cocaia, perto do Grajaú, conhecida das meninas, que já haviam ficado lá anteriormente. A mulher, mãe de três meninos adolescentes, negou à polícia e aos pais que as meninas estavam em sua residência, mesmo após buscas policiais. Posteriormente, outras testemunhas confirmaram a presença das gêmeas na casa, levando a mãe e o padrasto a irem ao local, acompanhados por uma equipe da Polícia Civil da 103ª DP, que também acionou a delegacia do Grajaú para verificar o endereço.
A polícia investiga se as meninas foram mantidas em cárcere privado ou se deslocaram voluntariamente. Uma segurança do mercado onde o padrasto trabalha, identificada como Rose, ajudou a localizar as meninas, que foram levadas a um batalhão da Polícia Militar na região do Cocaia. A investigação segue para esclarecer as circunstâncias do caso e as intenções da mulher que abrigou as gêmeas.
Fonte: Record
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