Rongjiang, Guizhou — Ruas inteiras engolidas. Casas submersas. Vidas destruídas em minutos.
As águas da enchente ultrapassaram 254 metros, transformando bairros em campos infinitos de destroços. Mais de 80.000 pessoas foram forçadas a fugir com tudo o que conseguiam carregar. Quase 50.000 já retornaram não para a segurança, mas para o silêncio, a ruína e o cheiro assombroso de memórias apagadas.
As autoridades estão chamando-a de “uma inundação que ocorre uma vez a cada 50 anos”.
Mas para os moradores locais, é algo além de tudo o que já viram.
Não em suas vidas. Não assim.
E ainda não acabou.
O dilúvio agora está se espalhando por Guangxi, Hunan e outras províncias uma reação em cadeia de rios subindo, solo desabando e comunidades ansiosas observando a água se aproximar.
Este não é apenas um desastre regional.
É uma crise silenciosa — que está reescrevendo vidas, remodelando paisagens e testando a resiliência.
Enquanto a atenção global se desvia para outros lugares,
uma região inteira está sendo transformada pela água, pelas perdas e pela incerteza.
0 Comentários